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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

www.biquinidebolinhaamarelinha.wordpress.com

Então, decidi mudar de blog.

Há tempos eu quero ir para o wordpress porque é bem melhor.
Há tempos queria tirar a palavra "mãe"do meu blog, apesar de escrever sobre o assunto.

Pensei, pensei e de repente...biquinidebolinhaamarelinha

Eu considero blog muito terapêutico, acho que todo mundo deveria ter o seu.

Essa música marcou muito a minha infância.
Me rendeu muitas lágrimas. Eu era tímida demais, bicho do mato mesmo.
E sempre que alguém começava a cantar, eu começava a chorar.

Mas a gente cresce. Principalmente depois que se torna mãe.
E hoje eu não ligo mais para isso. Até danço se a música tocar.

Em homenagem a este os outros traumas já superados, e porque não aos que ainda estão por vir:

www.biquinidebolinhaamarelinha.wordpress.com

Agora eu fico por lá.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Eu não fui criada para ser mãe.

Eu não fui criada para ser mãe. Até tive contato com bebês antes da minha filha mas nunca tinha trocado uma fralda. Até curtia os meus priminhos mas de um jeito bem adolescente e descompromissado do tipo, pode ser que eu nunca tenha um desses então não preciso aprender nada agora.

Eu não fui criada para cuidar da casa. Só soube como fazer uma salsicha quando comecei a namorar com o Giovane, tinha 25 anos. Eu sei, é ridículo mas verdadeiro. Quando eu ia casar a minha mãe até quis me ensinar a fazer arroz, mas não quis aprender. Não era meu mundo.

Além disso, nunca me interessei muito por esses assuntos também. Nas brincadeiras de criança sempre preferi fingir que era a secretária de uma clínica, tinha todas as fichas dos pacientes, marcava e desmarcava consultas pelo telefone. Não gostava de bonecas e nem de brincar de casinha.

Eu fui criada para trabalhar fora, ter minha independência desde cedo. E foi assim: já trabalhava no colegial, fiz faculdade no tempo "certo", quando terminei já era funcionária efetivada em uma grande multinacional, ganhava muito bem para a minha idade e lá cresci muito profissionalmente. Sempre colocando o trabalho em primeiro lugar.

Não posso falar por todas as mulheres da minha geração, nem acho que tenha certo ou errado, mas comigo foi assim.

Minha mãe engravidou do meu irmão quando eu tinha seis meses de idade. Morava em Santos, longe da família dela e sem o apoio do meu pai que trabalhava o dia todo. Nada de faxineira ou empregada, em época de fralda de pano, sem microondas com esterilizador de mamadeiras. Minha avó teve seis filhos, seguidinhos. Ela tinha mais ajuda em casa, mas também né, eram seis filhos.

Se fosse comigo eu tinha pirado bonito. Batido o pé por babás, cozinheira e empregada até aos sábados.
Se fosse comigo.
Não estou dizendo que foi fácil para elas, mas digo que elas iam lá e executavam, sem nhém nhém nhém, por mais cansativo que fosse porque sim, elas foram criadas para isso.

O que me fez parar para pensar nesse assunto foi ver algumas de amigas sofrendo nesse comecinho da vida de mãe, assim como eu sofri quando me vi em casa, com um bebê nos braços e a rotina doméstica para dar conta. Isso sem falar nas amigas que nem pensam na possibilidade de ter um filho.

E então depois de pensar muito e conversar com algumas pessoas descobri que a gente pira porque não fomos criadas, preparadas para isso. Simples assim.
Eu tiro de letra um chefe de mau humor, prazos apertados, clientes chatos demais. Essa sempre foi a minha realidade. Fraldas, mamadeiras, roupas lavadas com sabão especial. Oi?!? Demorei para me acostumar, confesso.
São mundos muito diferentes.

Não acho que o tipo de criação torne as mulheres melhores ou piores no quesito mãe. Mas acho que pode sim influenciar na aceitação da maternidade. O processo pode ser menos doloroso. Porque no começo é, bastante. E a dor é legítima.

Eu, obviamente, acho muito importante a mulher ter sua independência. Talvez porque eu sempre tive e só saiba viver dessa maneira.
Mas hoje eu sei que toda mulher que opta por ser mãe um dia vai esbarrar na rotina da casa, não tem muito jeito.

A boa notícia é que depois de um tempo, sim, porque para mim pelo menos não foi instantâneo, cuidar da família se torna algo muito prazeroso. Sou prova viva disso: workaholic convicta por muuuuitos anos, hoje em dia, apesar de ter uma pessoa que me ajude faço questão de cuidar pessoalmente das coisas da Maria Beatriz. E faço com prazer.
Além disso, estou sem trabalhar desde de o começo de janeiro e eu não pirei!

Se alguém me dissesse que um dia seria assim, eu provavelmente não iria acreditar...
Inda bem que a gente muda.

Como diria meu marido: só os ignorantes não mudam de opinião (não lembramos o nome do autor)
Eu concordo.

terça-feira, 8 de março de 2011

Feliz dia da mulher, só pra variar.

Sim, eu sou uma daquelas feministas chatas que torcem o nariz quando alguém deseja feliz dia da mulher.
Sempre fui.

Mas aí eu estava dando uma voltinha pela internet depois de dias totalmente off line e vi um email super carinhoso de um amigo antigo. É um daqueles textos prontos que a gente recebe de tempos em tempos.
Eu li inteiro, mesmo já conhecendo cada palavra e adivinhando a frase que estava por vir.
Quando terminei estava orgulhosa. Orgulhosa de ser mulher.
Entre os inúmeros motivos desse meu orgulho está o principal deles que é poder ser mãe.

E já que o meu Carnaval de Carnaval não teve absolutamente nada, ou seja, está tudo meio confuso esse ano, vamos então comemorar dia 8 de março. Ou o que restou dele.

Feliz dia das mulheres, mulherada!

PS - Esse ano também senti os efeitos do inferno astral e da mudança do horário de verão, que nunca me afetaram. Será a idade? Ui!


Quando Deus fez a mulher já estava em seu sexto dia de trabalho fazendo horas extras. Um anjo apareceu e Lhe disse: "Por que leva tanto tempo nisto?"
E o Senhor respondeu:
"Já viu a minha ficha de especificações para ela?"
Deve ser completamente lavável, mas sem ser de plástico, ter mais de 200 peças móveis e ser capaz de funcionar com uma dieta de qualquer coisa, até sobras, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho arranhado até um coração partido e fará tudo isto somente com duas mãos."
O anjo se maravilhou com as especificações.
somente duas mãos....Impossível!"
e este é somente o modelo básico?
É muito trabalho para um dia...Espere até amanhã para terminá-la."
Isso não, protestou o Senhor. Estou tão perto de terminar esta criação que é favorita de Meu próprio coração.
Ela se cura sozinha quando está doente e pode trabalhar jornadas de 18 horas" O anjo se aproximou mais e tocou a mulher.
"mas o Senhor a fez tão suave..."
"É suave", disse Deus, mas a fiz também forte. Você não tem idéia do que pode agüentar ou conseguir.
"Será capaz de pensar?" perguntou o anjo.
Deus respondeu:
"Não somente será capaz de pensar mas também de raciocinar e de negociar"
O anjo então notou algo e estendendo a mão tocou a bochecha da mulher.....
Senhor, parece que este modelo tem um vazamento...
Eu Lhe disse que estava colocando muita coisa nela..."
"Isso não é nenhum vazamento... é uma lágrima" corrigindo-o o Senhor.
" Para que serve a lágrima?" perguntou o anjo.
E Deus disse:
"As lágrimas são sua maneira de expressar seu destino, sua pena, seu desengano, seu amor, sua solidão, seu sofrimento, e seu orgulho."
Isto impressionou muito ao anjo "O Senhor é um gênio, pensou em tudo.
A mulher é verdadeiramente maravilhosa"
Sim é!
A mulher tem forças que maravilham aos homens.
Agüentam dificuldades, levam grandes cargas, mas têm felicidade, amor e alegria.
Sorriem quando querem gritar.
Cantam quando querem chorar. choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas.
Lutam pelo que crêem.
Enfrentam a injustiça.
Não aceitam "não" como resposta quando elas crêem que há uma solução melhor.
Privam-se para que a sua família possa ter.
Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir.
Amam incondicionalmente.
Choram quando seus filhos triunfam e se alegram quando seus amigos ganham prêmios.
Ficam felizes quando ouvem sobre um nascimento ou um casamento.
Seu coração se parte quando morre uma amiga.
Sofrem com a perda de um ente querido, entretanto são fortes quando pensam que já não há mais forças.
Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração partido.
Entretanto, há um defeito na mulher: É que ela se esquece o quanto vale.
Mulheres, isso é para lembrá-las o quanto são maravilhosas.... também aos homens, porque às vezes eles necessitam ser lembrados disto. 
Feliz dia Internacional da Mulher (08/03)

quarta-feira, 2 de março de 2011

Um G.O. pra chamar de seu.

Eu nunca me preparei para ficar grávida e ser mãe. Acho que por isso nunca parei em ginecologista nenhum. Aí deu positivo e eu tinha ido uma única vez em uma médica que ficava perto da agência em que eu trabalhava.
E eu tinha gostado dela. Achei ela super competente, sabia do que estava falando e era coerente nas suas colocações. Era prática, rápida, nada de nhém nhém nhém. A consulta durava menos de cinco minutos, de verdade. E era exatamente disso que eu precisava.

Mas o tempo foi passando, a barriga crescendo, a ficha caindo e eu fiquei com vontade de um pouco de colo médico. Marquei uma consulta para bater um papo, tirar algumas dúvidas e quando comecei a me abrir o que eu ouvi em troca foi que deveria me inscrever no cursinho de grávidos do hospital. Porque as minhas perguntas eram "desse nível". Não, não mandei ela ir à m*&^%^. Coloquei o rabinho entre as pernas e mergulhei nos livros, sites e blogs. Não sei porque, tava grávida ora bolas, banana mesmo.


E desde aquele momento, uma coisinha dentro de mim me dizia que ela não faria meu parto. Ou era a minha vontade se manifestando? O que aconteceu é que ela não fez mesmo. Estava em férias, passeando pela Itália.

O meu parto foi com emoção. E não sei de verdade se seria diferente se ela estivesse presente, acompanhando o processo. Nas consultas, quando mencionava que queria parto normal a qualquer custo ela suspirava (ou bufava de forma mais discreta?) e dizia que isso só depende da mãe mesmo. Humm. Tenho minhas dúvidas a respeito disso.

Ela não é uma pessoa do mal. Em alguns momentos até tentava ser um pouco menos fria, mas não era da sua natureza. Talvez para algumas mulheres esse seja o ideal de médico (foi para mim durante um tempo). E realmente haviam muuuuuitas fotos na sala de exames de bebezinhos que vieram ao mundo pelas suas mãos.

Mas a verdade é depois da consulta do pós parto nunca mais voltei lá e não pretendo fazê-lo. Fiquei imaginando que se eu dissesse que tinha tido depressão pós parto ela ia brigar comigo do tipo: "Engole o choro, menina! Mas, Doutora.... Pára de frescura!".  Não, obrigada.  Já basta que eu me trate dessa maneira.

E desde então estou em busca de um G.O. para chamar de meu. Não sei bem ao certo se vamos ter outro filho, acho que sim, mais para frente quem sabe. Mas o fato é que se isso acontecer as coisas vão ter que ser bem diferentes do que foram na primeira vez.

Peguei muitos telefones e conversei com muita gente durante todo esse tempo até que a minha cunhada me chamou atenção para um link no perfil do Facebook de uma amiga minha de colégio, a Fê Miura, falando sobre a Casa Moara. Entrei, li o primeiro relato de uma mãe que tinha tido cesárea com emoção e que depois conseguiu ter um parto normal bacana. Me identifiquei na hora e imediatamente marquei uma consulta com a Dra Andrea Campos.

A Casa é linda. O consultório parece uma sala de estar. A gente não é examinada naquelas macas com aqueles apoiadores de perna, não tem que colocar avental (já fiz muito isso e tudo o que me lembra hospital eu não gosto). Ambiente muito tranquilo, natural, pessoal. Lá eu me senti gente. Falei até não poder mais e a Dra Andrea me escutou com a maior paciência do mundo. Como se não tivesse mais nada para fazer no resto do dia.

Ela me disse que mesmo com cálculo renal eu poderia ter evitado a cesárea. E que o fato de eu ter chegado a 6cm de dilatação (informação que eu só tive dias depois de parir, diga-se de passagem) é um ótimo sinal para uma possível segunda gravidez ser de parto normal.

Era disso que eu precisava desde o começo. Alguém que prestasse atenção em mim de verdade, defendesse minhas vontades, meus direitos e que fosse totalmente sincero comigo enquanto eu estivesse curtindo as dores do parto. Nada contra quem marca cesárea. As pessoas são diferentes e acho que a gente tem que ir atrás do que vai nos fazer ficar bem. Mas eu não faço outra de jeito nenhum!

Minha ficha demorou para cair. Mas enfim, antes tarde do que nunca.
E sabem que vendo umas fotos lindas de parto na água eu até pensei: porque não?

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vestidos lindos para acomodar a barriga de forma elegante. Êba!

Quando meu irmão e a Julia decidiram se casar eu não estava grávida. Escolhi um modelito fofo, comprei o tecido um tempo antes para a conta bancária se recuperar e ... deu positivo.
De verdade, eu nem imaginava o tamanho que a minha barriga ia estar quando o grande dia chegasse.
Então, achei que daria para dar uma adaptada ao modelo original e tudo certo.
Pois bem, não rolou.

Eu estava enorme, com braços gordos, rosto em forma de lua...e me sentindo mais linda do que nunca, diga-se de passagem. Mas não é tudo que fica bom, sejamos sinceras.
Deveria ter esperado para escolher um vestido na semana do casório. Porque a barriga cresce todos os dias e a gente fica sem saber como vai estar amanhã.

Na verdade, quando fui buscar minha camisola-de-gala (é a definição perfeita para o resultado final) eu percebi que não estava bom. Mas fui uma grávida banana e meio sem atitude mesmo, paciência.
E afinal de contas o dia era da Julia e eu só tinha que me concentrar em conseguir ficar em cima do salto durante a cerimônia dando o menor vexame possível. Grávida chora demais, imagina no casamento do irmão/ padrinho da filha com a amiga/ madrinha da filha??

No dia D eu até pensei em ir até uma loja especializada corrigir o erro. Mas o casamento foi de dia, eu tinha cabelereiro de manhã (maquiagem e cabelos ficaram um desastre também. Jesus.), as pessoas vieram se arrumar em casa, ou seja, tudo muito confuso.

A minha camisola-de-gala está guardada não sei bem onde desde o evento. Não tenho a menor vontade de olhar para ela de novo tão cedo. E o tecido era bonito, uma pena. Daria um belo vestido no meu corpitcho atual, mas mesmo assim... Trauma não superado.

Ontem assistindo ao Oscar fiquei reparando nos modelitos, claro, mas mais do que isso, fiquei pensando em como é gostoso a gente colocar um super vestido, fazer um super make, mexer no cabelo e se sentir estrela de Holywood. Até mesmo gravidíssima.

Então, para as barrigudinhas atuais e para as barrigas que virão, separei alguns vestidos famoso para servir de inspiração. Para mim mesma até. Nunca se sabe...

Momento merchan: Ana Silvia Leandro, uma das pessoas de mais bom gosto que eu conheço, é especialista em traduzir o que a gente quer e gosta em vestidos bonitos. Digo isso com propriedade porque ela me ajudou com o meu vestido de casamento. Pois é. E eu fui só a primeira noivinha. Enfim, fica a dica para quem estiver perdida-procurando-se-encontrar. Porque eu não falei com ela para o casamento do mano? Ótema pergunta!!! Creio que achei que eu daria conta. E não dei.

Créditos fotos: Divulgação

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mãe blogueira sim senhor! E com muito orgulho!

Acho que quem não faz parte dessa legião que se formou de mães blogueiras ou quem não é próximo a uma delas não ficou sabendo do assunto extremamente desagradável descrito nesse post (aqui).

Eu fiquei chateada na época, quis escrever mas não saiu. Vai ver não era o momento.
Agora que estou total in love com meu novo filho me deu vontade de dar minha opinião.

Porque poxa, transformaram uma coisa tão bacana, que toda mãe cuida com tanto carinho, em um bicho papão.
Quem tem blog se dedica, fica pensando sempre no próximo post.
Apesar do dia a dia corrido sempre acha um tempinho para escrever.
Tempinho esse que na maioria das vezes é o tempo de descanso. Pausa para colocar os pés pra cima, descansar o corpo e a mente.
E aí chega alguém e esculhamba tudo?
Não quero pensar que tenha sido de maldade. Mas pelo amor! Vamos prestar mais atenção nas próximas vezes?

Até hoje, de tudo o que li, nunca, em nenhum sentido percebi alguma mãe expondo de forma não bacana seu filho.
E em tempos de facebook e orkut, não seria necessário blog para expor ninguém.
Aliás, essa palavra expor é péssima!

Quando a Lê (maedomeninotommy.blogspot.com) me sugeriu de termos um blog juntas(maedemeninoemaedemenina que já não existe mais) a primeira coisa que passou pela minha cabeça foi: estou disposta a me abrir tanto assim? E eu estava.
Sim, porque eu escrevo sobre o dia a dia da Maria Beatriz, se ela não existisse talvez eu nunca tivesse um blog, mas no final das contas quem dá a cara para bater é a mamãe aqui.

Quando comentei com a minha terapeuta ela deu pulos de alegria. Porque além de um diário on line, o blog serve também para a gente exorcizar nossos fantasmas. E vou falar que faz um bem danado.

O que eu posso dizer é que para a minha minha filha, se ela tiver paciência para ler todos os posts, o meu blog é um super diário que conta como éramos, eu e ela, na sua época de bebê/ criança. Ela pode quem sabe dar umas risadas, se emocionar, aprender alguma coisa, tirar sarro da minha cara. Ou não.

Para mim, o blog é tudo isso: me ligou a várias pessoas queridas que talvez eu nunca conhecesse por meios tradicionais, me fez reencontrar tantas outras, me ajuda sim no meu dia a dia de mãe porque rola uma super troca de experiências, me faz rir, me faz chorar. E sei o que eu escrevo toca as pessoas de alguma maneira porque recebo desde sempre muitas mensagens carinhosas.

Eu sempre disse que todo mundo deveria fazer terapia. Agora eu acrescento: as pessoas seriam mais felizes com terapia e com um blog para chamar de seu.

Além do que, não reclamam taaaanto que mulher quer sempre falar, falar, falar? Então! Ninguém deveria condenar as mães blogueiras. Porque agora a gente escreve, escreve, escreve. Sem atormentar ninguém. É super democrático, só lê quem quer.

Se tiver faltando idéias para novas pautas, queridos colegas de profissão, vale se inspirar nos blogs. Tem textos lindos. Dignos de primeira página de jornal.
Numa boooa! :)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Se cuidar faz bem!

Eu sempre me maquio antes de sair de casa. Para qualquer lugar que eu vá.
Faz parte do meu ritual diário: banho de manhã e maquiagem.
Só depois dessas etapas cumpridas me sinto mulher e pronta para enfrentar o dia.

Por outro lado, sou meeega alérgica. Mega!
E de uns tempos para cá meus olhos começaram a reclamar da carga diária de rímel e corretivo.
Tive que abandoná-los.
Fiquei chateada, mas enfim, não estava dando certo mesmo.

Aí o tempo foi passando e eu percebi que passei a não tomar mais meu banho de manhã.
Humm.
Aí o cabelo começou a ser preso de qualquer maneira porque não fica limpo se eu não lavo todos os dias.
As havaianas tornaram-se a minha única opção de calçados (ok, o calor ajuda e eu uso havaianas com certa frequência, mas mesmo assim).
Os vestidos foram esquecidos. A bermuda jeans rasgada virou a minha amiga de todos os dias.
Ou seja, eu estou um relaxo!

Tudo bem, não estou trabalhando, meu único compromisso é levar e buscar a Maria Beatriz na escola.
Não preciso ser tão exigente comigo nessa fase mas mesmo assim, essa não sou eu.

Eu me arrumo para o trabalho? Sim.
Me arrumo para o meu marido? Sim.
Me arrumo quando vou a algum evento social? Sim.

Mas primeramente e fundamentalmente me arrumo para me sentir bem comigo mesma.
Porque eu gosto de olhar no espelho todas as manhãs e sentir que eu já comecei o dia me cuidando.
Prestando atenção em mim.

É importante a gente ser vaidosa, na medida certa.
Escolher a roupa com cuidado. Tentar um penteado diferente.
Não é frescurinha de menina não!

É cuidando da gente que conseguimos cuidar do outro.

Meu homeopata (que é totalmente contra maquiagem, obviamente) me disse na minha última consulta que a mulher é o alicerce da casa, a coluna principal. Se ela não estiver bem, o resto todo desmorona.

E não é??

Eu poderia continuar na minha fase relaxo.
Mas poxa vida, eu gosto tanto de me cuidar.
Me sinto mais disposta, mais viva.
E claro que mais bonita.
E muito mais feliz!

Então, em busca da solução do problema fui até a Clinique, famosa por garantir que seus produtos são mais que anti alérgicos, cada um deles é testado 7200 vezes conforme a simpática consultora me informou, incansavelmente.
E não é que deu certo?

Lições aprendidas:
-não dá para deixar de se cuidar. seja qual for o seu ritual, conserve-o.
-nós alérgicas temos que deixar a preguiça de lado e ir em busca do que realmente dá certo. não adianta enganar o nosso organismo.
-geralmente produto bom é um pouco mais caro. não tem jeito... :) mas a gente MAIS que merece!!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O dia em que eu aprendi a ter um ídolo.

Não tem como ignorar o fato de que o Ronaldo se aposentou. Mãe ou não mãe, gostando ou não de futebol... ele é o tipo do cara que está acima de tudo isso.

E essa notícia mexeu comigo, mais do que eu esperava.
Eu adoro de futebol. Por muitos e muitos anos trabalhei com isso e cheguei a conhecê-lo pessoalmente. Meu marido trabalha com futebol e é fã do Ronaldo (ou seja, aqui em casa o negócio é futebol.)
E o Ronaldo é um dos maiores exemplos de superação da minha geração.
Ele realmente vai além do das quatro linhas.
É um verdadeiro ídolo. Com Í maiúsculo.

Toda essa movimentação me fez parar para pensar como é bom, importante ter ídolo.
Diferente do meu marido que está ansioso, alvoroçado, eu diria quase histérico desde ontem, que hoje cedo comprou todos os jornais para guardar as matérias sobre a aposentadoria do Fenômeno, acho que eu mesma não sabia que tinha um ídolo até hoje. (Sorry, Raí, mas agora eu sou Ronaldo!)

Eu acho que ídolo é alguém que a gente admira, adora. É exemplo de caráter.
É aquele cara de carne e osso que se supera, que vai além, por esforço, porque faz acontecer.
Independente dos obstáculos que encontra pela frente, das críticas negativas, de pessoas do mal, da inveja, da energia ruim, do medo, da solidão, das decepções, da dor.
 
Porque mantém o foco, a humildade, a força de vontade e a disciplina.
Não seguir o exemplo de pessoas com essas características não seria muio inteligente, certo?

O Giovane tem alguns ídolos além do Ronaldo.
Eu confesso que nunca dei muita bola para isso. Até hoje.

Acho que sim, nós pais temos que ser um exemplo dentro de casa, garantir estrutura familiar e blá blá blá.
Mas a partir de hoje também acho que ter um ídolo vale a pena também.

Será que a Maria Beatriz vai ter algum?
Quem será que vai ser?
Divulgação Nike

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

E eu me apaixonei pela causa.

Essa história de blog começou muito sem querer em um momento bem delicado da minha vida.
E acabou que me ajudou muito, em muitos sentidos. O negócio é terapeutico!

Eu nunca imaginei ter um blog. Sempre fui meeega tímida, reservada.
Me expor (sim, porque é dar a cara para bater) foi uma novidade até para mim.

Nessas épocas de orkut, facebook, twitter...a gente aprende ser mais cara de pau.

Eu sempre falei da minha bonequinha e das minhas experiências como mãe no maedemeninoemaedemenina.blogspot.com.
E esse assunto ainda é prioridade. Porque uma vez mãe, sempre mãe.

Mas nós mães, principalmente essa que vos fala, temos que sempre ter em mente que antes de tudo, somos mulheres.
E é aí que o assunto se diversifica.

O título foi sugestão do Giovane.
Assim como por trás de todo homem há sempre uma mulher.
A recíproca é mais que verdadeira.

E é isso.
Por enquanto. :)