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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Lições de um domingo qualquer

Aqui no trabalho a gente lida bastante com pesquisa – de mercado, de comportamento de consumidor, sobre eventos internos.
Toda pesquisa tem seus “findings” – termo ainda meio novo para mim.
E os findings nada mais são que as conclusões.
São as resposta para: Ok, depois de tanto número, tanto blá blá blá…o que importa é que??

Eu como mãe de primeira viagem, e pessoa apaixonada por gente, estou sempre observando, pesquisando.

Final de semana passado fomos a festa de aniversário de uma amiga da escola da Maria Beatriz, a Giulia.
Foi nossa primeira vez. E é bem novo ir a uma festa cuja convidada é sua filha de 2 anos.
Festa em que você conhece somente alguns adultos, e mesmo assim só de vista, ou de conversas rápidas e superficiais.
Na verdade, conhecia bem as crianças.

E aí, passada a estreia, tenho eu os meus “findings” sobre o tal evento:

.Pode ser divertido, fomos muito bem recebidos. Criança tem esse poder, a gente sempre arruma assunto com os outros pais. E esta troca de experiências e impressões não tem preço;

.A Maria Beatriz é realmente uma criança medrosa. Ficou com medo do teatro de fantoches e da danceteria –escuro e com música alta,e dos palhaços-enfeite da mesa do bolo. Defintivamente festa em buffet para ela comemorar o aniversário só daqui uns bons anos. Nosso bolso agradece;

.Cada criança tem o seu tempo – ouvi de muitos pais que os filhos demoraram para se habituar ao novo espaço e ao fato dos amigos da escola estarem fora da escola. Pode ser realmente bem confuso para eles. E não adianta forçar porque a gente quer que eles aproveitem. Eles se soltam aos poucos. E se quiserem ficar no colo apenas olhando os outros brincarem, tudo bem. Cada um no seu ritmo, fazendo o que lhe dá prazer;

.De todas as meninas presentes, apenas duas estavam de vestido. Ok, é fofo e tal. Mas nada prático quando se fala de piscina de bolinhas, pula pula, escorregadores e correria… e festa é feita para aproveitar;

.Criança pode ser surpreendente: descobrimos que o Léo, um amigo da Bê, é apaixonado pela Grande Família. Ganhou o DVD com os melhores episódios de Páscoa. Sabe e repete o nome de todos os personagens – do Lineu ao Beiçola. E imita a Neném com dor nas costas como ninguém;

.As mães ainda ficam no tira-põe-tira sapato das crianças que adoram piscina de bolinha. Aí eu confesso que me senti a mãe mais esperta do mundo porque levei aqueles sapatinhos de meia com sola de borracha. Problema resolvido!

.Foi importante ter ido. É a vida social da nossa pequena. Ela até hoje fala que foi na festa da Giulia, toda feliz da vida. Então, por mais que possa dar preguiça, receio de ir a uma festa onde a gente não conhece ninguém, vale o esforço. Em um primeiro momento, pode ser um programa secundário para os pais, mas é de extrema importância pros filhos, então deveria ser levado a sério.


Que venham os próximos!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Troca Troca

Eu fui criada em meio a muito troca troca. De roupas, sapatos, bolsas, bijus... Troca troca para mim é muito natural e saudável.

Minha mãe tem três irmãs. Eu tenho duas primas da minha idade. Dá para entender, né? Muita mulher junta, dá nisso. Cada hora é uma sacolinha que chega ou vai embora. Aí a gente se encontra e a tia está com um sapato que foi seu, você está com uma calça que foi da sua prima...
Com as minhas amigas mais próximas acontece a mesma coisa.

Eu adoro por vários motivos.
Porque tem sempre novidade no guarda roupa sem custo algum.
Porque essas peças se tornam especiais, as que a gente recebe e as que a gente dá. A gente sabe de onde veio, gosta da pessoa que deu e o carinho se tranfere para a peça, de verdade. E é tão gostoso receber que quando a gente dá, faz com prazer pois sabe que a nova dona vai ficar feliz e usar bastante.

O mais importante de tudo, a gente usa mesmo a roupa, até o fim.
Sejamos sinceras, mulher é consumista, compra sem precisar, sem poder, sem gostar e acaba não usando. Essa á uma maneira incrível de dar fim aquela peça que está há anos no seu armário, você usou duas vezes e sabe que nunca mais vai nem olhar para ela porém tem dó de se desfazer.

Eu defendo o desapego, renovação de energia. A gente tem que praticar.

Essa lição vem de berço. Minha mãe nos incentivava a doar brinquedos que não usávamos mais. Eu fazia trabalho social já no ginásio, era parte da grade curricular da escola. Isso conta, sem dúvida alguma.
E do mesmo jeito que aprendi desde pequena que a gente tem que ser desapegada, é essa a lição que eu quero passar para a Maria Beatriz.

Vira e mexe eu faço uma limpeza nos brinquedos e nas roupinhas dela. Ela ainda não entende, claro, mas um dia vai começar a me ajudar. Sempre separo bastante coisa para caridade também.
A própria Maria Beatriz tem muitas roupinhas que vieram da filha de uma amiga minha. São coisas lindas que eu cuido com muito carinho.

Criança perde tudo muito rápido, roupas, sapatos, alguns tipos de brinquedo, cadeirão, carrinho, babá eletrônica, bebê conforto... Esse comecinho de vida é repleto de ciclos e cada um deles tem seus acessórios. O que eu não dou porque podemos usar mais tarde, empresto. Ficar parado no armário para que se alguém pode usar??
Uma coisa que eu já fiz também foi customizar as roupinhas. Se estava calor e a Beatriz só tinha calças e bodies de manga longa, eu passava a tesoura nas mangas e pernas. Assim não precisamos comprar peças novas.

Eu já fui muito em brechós. Já comprei para mim e até para a minha filha. Gosto desse sistema também.
Mas é impessoal, né?
Esse troca troca tem sempre uma historinha junto: "eu me apaixonei por essa blusinha, mas estava atrasada e não experimentei, só quando cheguei em casa é que reparei que o tamanho estava errado. Mas adivinha? Já tinha tirado a etiqueta!"
Vai me dizer que isso nunca aconteceu? Rá! Duvido!!

É muito divertido!

Tão divertido que é prática comum entre as #twitmaes também. Porque além de mães, blogueiras e amigas, somos conscientes também.

Foi uma tarde deliciosa. Conheci pessoalmente outras mães, revi uma amiga muito antiga dos tempos de colégio e ainda sim muito querida, trocamos experiências e muitas risadas. Ah! E conheci também um lindo Gato de Botas.

Parabéns, meninas! Ficaram lindas na tevê! Até que a gente leva jeito pra coisa?

terça-feira, 29 de março de 2011

Dica de programa cultural: Pato Fu "de grátis", em São Paulo.

Eu sou louca para levar a Maria Beatriz ao teatro, show de música, ao circo...mas ela é muito medrosa. Outro dia estavamos no Shopping VillaLobos e estava acontecendo um teatro de fantoches com músicas infantis. Coisa mais linda. A gente até assistiu um pouco, o quanto ela aguentou, mas beeeem de longe.

Eu sei que ela tem que se acostumar e para isso, tem que conhecer. Mas não dá para forçar, né? Ano passado fiz um evento que era um circo. Me lembro das mães tirando sarro ou brigando com os filhos porque eles berravam de medo dos artistas e personagens. Assim, em alto em bom som. Como se a situação em si já não fosse difícil para a criança...e ela não tinha nem o apoio da mãe.

Por outro lado, tinham crianças minis que ficavam hipnotizadas, se jogavam no meio do espetáculo. Queriam tocar, abraçar, ficar perto. Muito fofas.

A Beatriz assistiu umas três apresentações, em uma distância em que ela se sentia segura. E quando ela balançava a cabecinha e dizia não, a gente se afastava um pouco mais. A idéia é se divertir, certo? Então...

Para os pais e mães de pequenos mais corajosos, segue uma dica bem bacana de show de música.
Pato Fu no Auditório Ibirapuera. O projeto é muito bacana. E o show é "de grátis"!

Música faz bem para a alma.

Infelizmente, acho que ainda não dá para mim...