sexta-feira, 2 de setembro de 2011

www.biquinidebolinhaamarelinha.wordpress.com

Então, decidi mudar de blog.

Há tempos eu quero ir para o wordpress porque é bem melhor.
Há tempos queria tirar a palavra "mãe"do meu blog, apesar de escrever sobre o assunto.

Pensei, pensei e de repente...biquinidebolinhaamarelinha

Eu considero blog muito terapêutico, acho que todo mundo deveria ter o seu.

Essa música marcou muito a minha infância.
Me rendeu muitas lágrimas. Eu era tímida demais, bicho do mato mesmo.
E sempre que alguém começava a cantar, eu começava a chorar.

Mas a gente cresce. Principalmente depois que se torna mãe.
E hoje eu não ligo mais para isso. Até danço se a música tocar.

Em homenagem a este os outros traumas já superados, e porque não aos que ainda estão por vir:

www.biquinidebolinhaamarelinha.wordpress.com

Agora eu fico por lá.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Se não pode vencê-los…

MB - Mamãe, peque môto passando carro mamãe? (o moço passou andando na frente do meu carro, e ela queria saber o porquê)

Eu - Porque ele não deve ter carro, filha. Então está indo para casa andando.

MB - Cadê carro môto, mamãe?
Eu - Acho que ele não tem carro, filha

MB - Cadê carro môto, mamãe?
Eu - Acho que ele não tem carro, filha

MB - Cadê carro môto, mamãe?
Eu - Acho que ele não tem carro, filha

MB - Cadê carro môto, mamãe?
Eu - Acho que ele não tem carro, filha

MB - Cadê carro môto, mamãe?
Eu - Acho que ele não tem carro, filha

MB - Cadê carro môto, mamãe?
Eu - Acho que ele não tem carro, filha

MB - Cadê carro môto, mamãe?
Eu - Acho que ele não tem carro, filha

MB - Cadê ocarro môto, mamãe?
Eu - Tá na casa dele.

-FIM-


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vinha mesmo do coração

Eu me lembro de um dia a Lê, ex-colega de trabalho e hoje amiga, pedir para a nossa ex-chefa para sair mais cedo e ir buscar o filho na escola.
Isso porque o Tommy sempre volta de carona com as tias dela, mas ele tinha dado uma reclamada básica sobre isso, daquelas que deixam a gente se sentindo a pior da mães.

Na escola dos pequenos é assim: quando é hora de ir para a casa, a secretária anuncia no microfone o nome da criança. Nome e sobrenome.
Eu me lembro da Lê dizer que ele queria ouvir Tommy Battistel.                

Para a gente pode parecer besteira, é final de dia, estamos cansados.
Mas para eles que passaram o dia todo na escola, estão loucos de saudades dos pais e de casa, é um momento muito muito importante.
Para falar a verdade, só me dei conta realmente desta importância há pouquíssimo tempo.

A Maria Beatriz estava muuuuito manhosa esses dias. Mamãezinha pra cá e pra lá.
Fui buscá-la na escola na terça e as meninas me disseram que ela ficou chorona, querendo colo e perguntando por mim o dia todo.
Chegando em casa ela grudou que nem carrapato. Encolhida mesmo, posição fetal, quase que querendo entrar de novo na minha barriga.
De madrugada ela acordou e me chamou.
O Giovane foi atendê-la e ela chorou tanto, tanto, tanto que chegou a vomitar.

Na manhã seguinte acordou só às nove e meia, ainda manhosa e não querendo ir para a escola.
Mesmo assim fiz a mala, a lancheira e saímos.
Quando chegamos, ela começou a fazer bico de choro, disse que não queria entrar.
Justo ela que às vezes nos pede para ir ao colégio em pleno final de semana.

Enfim, a gente sabe quando é pura birra e quando a reclamação vem do coração.
Este choro vinha do coração e decidi deixá-la comigo.
Estou trabalhando de casa essa semana, conjuntivite.

E o dia todo foi assim: eu trabalhando e ela grudadinha.
Brincou grudadinha, comeu grudadinha, dormiu grudadinha comigo.

Quando sai para terapia no final do dia mais um escândalo, achei que ela fosse vomitar de novo.
Olhei bem nos olhos dela e disse que tinha que sair mas que voltaria para buscá-la. E fui.

Cheguei na terapia arrasada. Contei tudo e ficamos tentando descobrir o porquê de tanta insegurança.
A terapia vale pela família toda!

E na verdade, tivemos tempos turbulentos:
O Giovane e eu viajamos recentemente e muito perto um do outro.
Falamos que vamos mudar de casa (o que pode ser bem confuso e muito subjetivo para uma criança de dois anos, mas enfim, foi com a melhor das intenções)
Ela está tirando a fralda e está gripada.


Não que eu ache pouca coisa, mas ainda assim não estava convencida.
Pensei, pensei, pensei e meu de um click!

Por duas vezes quase que seguidas nos enrolamos no trabalho e no trânsito fomos buscá-la às sete e meia da noite. Ela sai todos os dias às sete.

E fiquei imaginando ela na escola, cansada depois de um longo dia de atividades, vendo todos os amigos serem chamos no microfone, nome e sobrenome, e nada de Maria Beatriz.
As tias indo embora, as luzes das salas e do parquinho sendo apagadas…
Aí ela se vê com a diretora, que por mais que seja um amor de pessoa, já está com a bolsa debaixo do braço.
As duas sozinhas, num silêncio não comum para um ambiente escolar, e a minha filha sem saber direito a que horas iam buscá-la. Ou se iam buscá-la.

Foi duro.

No dia seguinte cedo, olhei bem nos olhos dela e disse que sabia que ela estava chateada por causa disso.
O olhar dela para mim, profundo e sincero, me disse tudo: era isso mesmo que a tinha deixado tão insegura.

No mesmo instante prometi que não iria mais acontecer.
Que ela poderia ir para escola e ficar tranquila.
E ela podia confiar que o papai e a mamãe não iam mais deixá-la na escola tanto tempo depois do horário.

Foi duro.
E vinha mesmo do coração.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Lições de um domingo qualquer

Aqui no trabalho a gente lida bastante com pesquisa – de mercado, de comportamento de consumidor, sobre eventos internos.
Toda pesquisa tem seus “findings” – termo ainda meio novo para mim.
E os findings nada mais são que as conclusões.
São as resposta para: Ok, depois de tanto número, tanto blá blá blá…o que importa é que??

Eu como mãe de primeira viagem, e pessoa apaixonada por gente, estou sempre observando, pesquisando.

Final de semana passado fomos a festa de aniversário de uma amiga da escola da Maria Beatriz, a Giulia.
Foi nossa primeira vez. E é bem novo ir a uma festa cuja convidada é sua filha de 2 anos.
Festa em que você conhece somente alguns adultos, e mesmo assim só de vista, ou de conversas rápidas e superficiais.
Na verdade, conhecia bem as crianças.

E aí, passada a estreia, tenho eu os meus “findings” sobre o tal evento:

.Pode ser divertido, fomos muito bem recebidos. Criança tem esse poder, a gente sempre arruma assunto com os outros pais. E esta troca de experiências e impressões não tem preço;

.A Maria Beatriz é realmente uma criança medrosa. Ficou com medo do teatro de fantoches e da danceteria –escuro e com música alta,e dos palhaços-enfeite da mesa do bolo. Defintivamente festa em buffet para ela comemorar o aniversário só daqui uns bons anos. Nosso bolso agradece;

.Cada criança tem o seu tempo – ouvi de muitos pais que os filhos demoraram para se habituar ao novo espaço e ao fato dos amigos da escola estarem fora da escola. Pode ser realmente bem confuso para eles. E não adianta forçar porque a gente quer que eles aproveitem. Eles se soltam aos poucos. E se quiserem ficar no colo apenas olhando os outros brincarem, tudo bem. Cada um no seu ritmo, fazendo o que lhe dá prazer;

.De todas as meninas presentes, apenas duas estavam de vestido. Ok, é fofo e tal. Mas nada prático quando se fala de piscina de bolinhas, pula pula, escorregadores e correria… e festa é feita para aproveitar;

.Criança pode ser surpreendente: descobrimos que o Léo, um amigo da Bê, é apaixonado pela Grande Família. Ganhou o DVD com os melhores episódios de Páscoa. Sabe e repete o nome de todos os personagens – do Lineu ao Beiçola. E imita a Neném com dor nas costas como ninguém;

.As mães ainda ficam no tira-põe-tira sapato das crianças que adoram piscina de bolinha. Aí eu confesso que me senti a mãe mais esperta do mundo porque levei aqueles sapatinhos de meia com sola de borracha. Problema resolvido!

.Foi importante ter ido. É a vida social da nossa pequena. Ela até hoje fala que foi na festa da Giulia, toda feliz da vida. Então, por mais que possa dar preguiça, receio de ir a uma festa onde a gente não conhece ninguém, vale o esforço. Em um primeiro momento, pode ser um programa secundário para os pais, mas é de extrema importância pros filhos, então deveria ser levado a sério.


Que venham os próximos!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Conceito de família




Em um final de semana qualquer...

Filha - Mamãe, a Juju Castro está na casa dela.

Mãe - Sim, está. Com o papai e com a mamãe dela.

Filha - E com a Florzinha dela.

Mãe - Ela tem um au au que se chama Flor?

Filha - Sim. Igual eu.