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terça-feira, 31 de maio de 2011

Eu e minhas bolsas

Ando bem saudosa do meu bloguinho. Mas também sem tempo/ ânimo para ele.
Até que uma amiga láááá de Londres me disse que estava com saudades e resolvi que tenho que voltar a ter o hábito de escrever.
Porque eu gosto e me faz bem.

Criei coragem e aqui estou eu. Meio sem assunto, confesso. Porque ter assunto também é um hábito.

A Maria Beatriz já cresceu tanto nesse meu tempo de abstinência que seria loucura tentar resumir toda as suas conquistas em linhas.
Ela é já uma menina, como ela mesmo diz. Já tem seu lugar no mundo como um ser pensante. E sim, parece que ela saiu da minha barriga ainda ontem.

Mas voltando a este post, a verdade é que pensei um pouco e esse meu tempo off acabou virando o assunto.

Voltei a trabalhar – fora – no final de abril. Depois de 3 meses de sabático foi uma bela mudança e acho que passei, ou passamos todos lá em casa, por um período de adaptação.
Afinal, isso é o que a gente mais faz na vida – se adapta.

Eu estou muito feliz, achei um emprego bacana, com pessoas legais, faço o que eu gosto. Era o que eu queria.
Mas a sensação que eu tive quando voltei a ter hora para sair de casa foi a de que eu estava trocando de bolsa. Uma grande e espaçosa por uma bem pequena, tipo de festa.
E tive que fazer umas manobras para fazer caber todas as minhas coisas nessa nova pequena bolsa. E não foi de primeira que eu consegui fechá-la não.

Nas primeiras semanas me atrapalhei com as compras do super, que eu costumava fazer de tarde.
A minha neurose com horário me fez perder o humor com o marido e filha muitas e muitas manhãs. E com o trânsito no final do dia.
Vou falar que até escolher roupa era confuso. Veja bem, tinha dias em que eu ficava de havaianas e moletom, essa realmente não era a maior das minhas preocupações.
A disponibilidade para imprevistos eu também não tinha mais. Maria Beatriz ficou em casa uma semana com estomatite, tivemos que fazer um revezamento entre minha mãe, meu marido e eu. Sim, ainda bem que isso é possível.

Não estou reclamando não. E nem acho que essas mudanças sejam ruins. Eu sou um ser que trabalha fora, isso é indiscutível e eu gosto da minha vida assim.
Mas mudanças são mudanças e a gente tem um tempo de adaptação à elas.
Cada um tem o seu e acho que o meu durou até agora.

A parte boa é a que a gente sobrevive.

Nesses tempos atuais o café e o sabão de lavar roupa não acabam mais no meio da semana. Eu sei que tenho que resolver isso antes de segunda-feira.
Já temos o esquema montado para sair de casa no horário sem estress.
As peças de roupa se jogam do armário, já combinadas entre si.
E os imprevistos, bem quanto a eles, a gente tem que saber se adaptar, sempre.
Essa parte não tem muito jeito não…
Ainda bem que existem vários tamanhos de bolsa.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Um viva ao salto alto!

Da série: toda mãe é antes de tudo mulher.

Desde o começo desse ano eu voltei a usar salto alto. Foi uma promessa de ano novo que eu estou levando bem a sério. Acho que salto alto é um daqueles detalhes que fazem toda a diferença na vida de uma mulher. Como o rímel.


Nossa relação sempre foi de altos e baixos, literalmente. Eu curtia andar de salto pela casa quando brincava com as roupas das minhas tias, naquela época meu pé era metade do pé delas. Depois acho que só em festas de 15 anos, casamentos e afins. Na minha época de baladinha da escola o negócio era cortuno, sapato boneca, depois vieram as sapatilhas do forró, as rasterinhas...

Tirando o ano em que eu trabalhei na TAM e que salto alto fazia parte do uniforme, meus outros empregos nunca me exigiram esse tipo de sapato.

Engravidei e só queria saber de conforto. Depois que a Maria Beatriz nasceu então...sempre achei que salto alto e criança não combinavam...

Até que eu mudei de idéia.

E desde então tenho feito um trabalho mental comigo mesma, além de ter adquirido alguns belos exemplares a título de estímulo, claro!

Esse final de semana, por exemplo, tivemos uma maratona de festas. Em outros tempos eu teria tirado a minha fofa sapatilha do armário mas ao invés disso encarei toda a diversão de cima do salto. A decisão foi tomada a fórceps, confesso, mas tirei de letra. Nada de cansaço ou pés doendo ao final do dia.

Salto alto deixa a mulher muito mais feminina, sensual, elegante, e com isso, confiante.
A gente chega chegando!

Deve ter gente lendo isso e pensando: e ela descobriu isso agora?  Eu uso salto todos os dias!

Não, não descobri isso agora. Mas acho que nunca dei muita importância para o assunto e depois que a minha filha nasceu então...virar um relaxo pode ser bem tentador quando nos tornamos mães.

Acho que essa é mais uma das boas coisas que vieram com a maternidade e com a maturidade.
Eu achava que mandava bem no assunto "ser feminina"e que não faltava mais nada. Me enganei.

O mais bacana é poder desmistificar o estereótipo de mãe-largada-porque-fica-sem-tempo-de-se-cuidar.
É natural, creio eu, passar por um período calça de moletom. Quando estava em casa era raro tirar o pijama, mesmo recebendo visitas.

Mas essa fase passa. Como tantas outras.
E meu objeto de desejo agora são os saltos.
Não os meeega saltos porque eu já sou alta. Mas daí vai de gosto.

Definitivamente, o fato de eu ter uma criança de 1 ano e nove meses que não pára um minuto não atrapalha em nada.

Dá sim para aliar as duas coisas e ser uma mãe muito mais chique.
Então...dá pra perceber a mudança de pensamento?

Um viva aos meus 32 anos!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Troca Troca

Eu fui criada em meio a muito troca troca. De roupas, sapatos, bolsas, bijus... Troca troca para mim é muito natural e saudável.

Minha mãe tem três irmãs. Eu tenho duas primas da minha idade. Dá para entender, né? Muita mulher junta, dá nisso. Cada hora é uma sacolinha que chega ou vai embora. Aí a gente se encontra e a tia está com um sapato que foi seu, você está com uma calça que foi da sua prima...
Com as minhas amigas mais próximas acontece a mesma coisa.

Eu adoro por vários motivos.
Porque tem sempre novidade no guarda roupa sem custo algum.
Porque essas peças se tornam especiais, as que a gente recebe e as que a gente dá. A gente sabe de onde veio, gosta da pessoa que deu e o carinho se tranfere para a peça, de verdade. E é tão gostoso receber que quando a gente dá, faz com prazer pois sabe que a nova dona vai ficar feliz e usar bastante.

O mais importante de tudo, a gente usa mesmo a roupa, até o fim.
Sejamos sinceras, mulher é consumista, compra sem precisar, sem poder, sem gostar e acaba não usando. Essa á uma maneira incrível de dar fim aquela peça que está há anos no seu armário, você usou duas vezes e sabe que nunca mais vai nem olhar para ela porém tem dó de se desfazer.

Eu defendo o desapego, renovação de energia. A gente tem que praticar.

Essa lição vem de berço. Minha mãe nos incentivava a doar brinquedos que não usávamos mais. Eu fazia trabalho social já no ginásio, era parte da grade curricular da escola. Isso conta, sem dúvida alguma.
E do mesmo jeito que aprendi desde pequena que a gente tem que ser desapegada, é essa a lição que eu quero passar para a Maria Beatriz.

Vira e mexe eu faço uma limpeza nos brinquedos e nas roupinhas dela. Ela ainda não entende, claro, mas um dia vai começar a me ajudar. Sempre separo bastante coisa para caridade também.
A própria Maria Beatriz tem muitas roupinhas que vieram da filha de uma amiga minha. São coisas lindas que eu cuido com muito carinho.

Criança perde tudo muito rápido, roupas, sapatos, alguns tipos de brinquedo, cadeirão, carrinho, babá eletrônica, bebê conforto... Esse comecinho de vida é repleto de ciclos e cada um deles tem seus acessórios. O que eu não dou porque podemos usar mais tarde, empresto. Ficar parado no armário para que se alguém pode usar??
Uma coisa que eu já fiz também foi customizar as roupinhas. Se estava calor e a Beatriz só tinha calças e bodies de manga longa, eu passava a tesoura nas mangas e pernas. Assim não precisamos comprar peças novas.

Eu já fui muito em brechós. Já comprei para mim e até para a minha filha. Gosto desse sistema também.
Mas é impessoal, né?
Esse troca troca tem sempre uma historinha junto: "eu me apaixonei por essa blusinha, mas estava atrasada e não experimentei, só quando cheguei em casa é que reparei que o tamanho estava errado. Mas adivinha? Já tinha tirado a etiqueta!"
Vai me dizer que isso nunca aconteceu? Rá! Duvido!!

É muito divertido!

Tão divertido que é prática comum entre as #twitmaes também. Porque além de mães, blogueiras e amigas, somos conscientes também.

Foi uma tarde deliciosa. Conheci pessoalmente outras mães, revi uma amiga muito antiga dos tempos de colégio e ainda sim muito querida, trocamos experiências e muitas risadas. Ah! E conheci também um lindo Gato de Botas.

Parabéns, meninas! Ficaram lindas na tevê! Até que a gente leva jeito pra coisa?

terça-feira, 8 de março de 2011

Feliz dia da mulher, só pra variar.

Sim, eu sou uma daquelas feministas chatas que torcem o nariz quando alguém deseja feliz dia da mulher.
Sempre fui.

Mas aí eu estava dando uma voltinha pela internet depois de dias totalmente off line e vi um email super carinhoso de um amigo antigo. É um daqueles textos prontos que a gente recebe de tempos em tempos.
Eu li inteiro, mesmo já conhecendo cada palavra e adivinhando a frase que estava por vir.
Quando terminei estava orgulhosa. Orgulhosa de ser mulher.
Entre os inúmeros motivos desse meu orgulho está o principal deles que é poder ser mãe.

E já que o meu Carnaval de Carnaval não teve absolutamente nada, ou seja, está tudo meio confuso esse ano, vamos então comemorar dia 8 de março. Ou o que restou dele.

Feliz dia das mulheres, mulherada!

PS - Esse ano também senti os efeitos do inferno astral e da mudança do horário de verão, que nunca me afetaram. Será a idade? Ui!


Quando Deus fez a mulher já estava em seu sexto dia de trabalho fazendo horas extras. Um anjo apareceu e Lhe disse: "Por que leva tanto tempo nisto?"
E o Senhor respondeu:
"Já viu a minha ficha de especificações para ela?"
Deve ser completamente lavável, mas sem ser de plástico, ter mais de 200 peças móveis e ser capaz de funcionar com uma dieta de qualquer coisa, até sobras, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho arranhado até um coração partido e fará tudo isto somente com duas mãos."
O anjo se maravilhou com as especificações.
somente duas mãos....Impossível!"
e este é somente o modelo básico?
É muito trabalho para um dia...Espere até amanhã para terminá-la."
Isso não, protestou o Senhor. Estou tão perto de terminar esta criação que é favorita de Meu próprio coração.
Ela se cura sozinha quando está doente e pode trabalhar jornadas de 18 horas" O anjo se aproximou mais e tocou a mulher.
"mas o Senhor a fez tão suave..."
"É suave", disse Deus, mas a fiz também forte. Você não tem idéia do que pode agüentar ou conseguir.
"Será capaz de pensar?" perguntou o anjo.
Deus respondeu:
"Não somente será capaz de pensar mas também de raciocinar e de negociar"
O anjo então notou algo e estendendo a mão tocou a bochecha da mulher.....
Senhor, parece que este modelo tem um vazamento...
Eu Lhe disse que estava colocando muita coisa nela..."
"Isso não é nenhum vazamento... é uma lágrima" corrigindo-o o Senhor.
" Para que serve a lágrima?" perguntou o anjo.
E Deus disse:
"As lágrimas são sua maneira de expressar seu destino, sua pena, seu desengano, seu amor, sua solidão, seu sofrimento, e seu orgulho."
Isto impressionou muito ao anjo "O Senhor é um gênio, pensou em tudo.
A mulher é verdadeiramente maravilhosa"
Sim é!
A mulher tem forças que maravilham aos homens.
Agüentam dificuldades, levam grandes cargas, mas têm felicidade, amor e alegria.
Sorriem quando querem gritar.
Cantam quando querem chorar. choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas.
Lutam pelo que crêem.
Enfrentam a injustiça.
Não aceitam "não" como resposta quando elas crêem que há uma solução melhor.
Privam-se para que a sua família possa ter.
Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir.
Amam incondicionalmente.
Choram quando seus filhos triunfam e se alegram quando seus amigos ganham prêmios.
Ficam felizes quando ouvem sobre um nascimento ou um casamento.
Seu coração se parte quando morre uma amiga.
Sofrem com a perda de um ente querido, entretanto são fortes quando pensam que já não há mais forças.
Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração partido.
Entretanto, há um defeito na mulher: É que ela se esquece o quanto vale.
Mulheres, isso é para lembrá-las o quanto são maravilhosas.... também aos homens, porque às vezes eles necessitam ser lembrados disto. 
Feliz dia Internacional da Mulher (08/03)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Quando a licença maternidade termina.

Quando eu disse que nós mães blogueiras formamos uma verdadeira legião e o que o mais legal disso é a troca de experiências, eu não estava dizendo só por dizer.
Ontem tive uma tarde super gostosa com algumas delas, mas isso é assunto para outro post.

Esse aqui vai contar outra história. A da Angélica que vai voltar a trabalhar porque a licença maternidade chegou ao fim. Há tempos que ela anda meio chorona e essa semana eu puxei o assunto e mandei um email para tentar confortá-la e fazer com que se sentisse apoiada, porque é difícil mesmo.
O carinho que eu recebi em troca foi uma surpresa e me encheu de satisfação. É muito bom poder ajudar os outros.

Como hoje é véspera de Carnaval e eu tenho muitas malas para arrumar, pedi à Angélica permissão para publicar o email que eu escrevi a ela.
É enoooooorme, mas quem sabe não ajuda outras mães a se sentirem amparadas, né?



querida,
quando fui deixar a maria beatriz no berçário, ela com 4 meses, eu ainda assustada com tudo aquilo (leia-se maternidade) e em meio a uma depressão pós parto aguda que eu ainda não sabia que tinha, só me lembrava da frase que a diretora da escola me disse quando nos conhecemos: fique tranquila, ela vai ficar bem. essa fase de adaptação é somente da mãe.

eu decorei essa frase e fiquei repetindo para mim mesma milhares de vezes.
e se eu, piradinha que estava, dei conta, você vai se sair muito bem também.
com o tempo eu percebi que é a mais pura verdade, a tal frase da diretora.
aos 4 meses eles não tem muita noção do tempo e tal. ainda. por isso até mais fácil que essa separação, muitas vezes inevitável, aconteça nessa época. claro que sentem falta, afinal, somos a mãe deles. mas pelo menos não choram na despedida. e isso facilita MUITO as coisas. quem chora é a gente, escondido do filho, claro.

e é um período muito doído meeesmo. a concentração no trabalho não é a mesma. nem adianta tentar que seja. minha ex-chefa e hoje amiga me disse que a mulher demora 2 anos para voltar ao normal (se é que volta). pois é. então não se exija tanto.

você vai se lembrar dele toda hora, vai ficar com vontade de chorar (vá ao banheiro e chore. capricha na make depois). vai ligar de 5 em 5 minutos para a pessoa que estiver com ele para saber se ele comeu, mamou, se o cocô estava mole ou duro, se dormiu bem, se ele deu risada, brincou, perguntou de você (essa quando ele começar a falar). vai sim perder algumas descobertas dele já que ele vai passar a maior parte do dia longe de você. mas faz parte. ele vai continuar a ser seu filho, a te amar muito e vice versa. como minha própria mãezinha sempre diz, filho a gente cria pro mundo. e é isso.

acho que essa separação é meio que um segundo parto. e devem vir muitos mais pela frente. então é melhor a gente ficar craque nisso. já imaginou quando ele aparecer com a namorada dizendo que vai se casar. OMG!! melhor deixar esse assunto para depois. uma coisa de cada vez. ;)

mas o que eu posso te dizer é que fica mais fácil. e de coração, não se exija tanto. é sofrido, dói e não adianta fingir que não. e cuidado nesse momento para não vestir a roupa de mulher maravilha e querer sair abraçando o mundo porque não rola. (mesmo que a gente seja mulher maravilha às vezes, não se cobre como tal). faça o possível, mas se permita errar, se permita um pouco de insegurança em assuntos que você geralmente tira de letra, se permita dizer não algumas vezes sem medo da reação das pessoas. porque a gente muda, nossas prioridades mudam, nosso jeito de enxergar o mundo muda. e leva tempo para que a gente e o mundo a nossa volta se adapte à nova realidade, a pessoa que nos tornamos.

é a nossa gestação como mães. faz sentido? tipo, estamos sendo geradas ainda. e tem que ter paciência. moooiita paciência até que fiquemos prontas.

o importante é que você dite as regras, sabe? então saiba se colocar porque é a partir do seu comportamento que os outros vão saber lidar com essa nova angélica. porque podem pensar que você é a mesma pessoa, acho que até esperam isso, mas você não é mais. nem nunca vai ser. (inda bem que a gente muda pra melhor depois que vira mãe)

não quero te assustar não, mas é que a gente fica angustiada só com a separação da cria e aos poucos percebe que o buraco é mais embaixo.
e faz parte. e é importante passar por isso.

porque a partir de agora você começa a retomar seu lado mulher. você volta a ser, pelo menos em horário comercial, a angélica pessoa e não a mãe do pedro. é isso é super, hiper, mega, blaster, ultra importante.

com o tempo as coisas se ajeitam. e quando você chegar em casa ou for buscá-lo na escola e for recebida com um abraço super apertado, um beijo super babado, e os olhos mais apaixonados do mundo inteiro te olhando, te admirando, morrendo de saudades de você e louco para contar todas as novidades do dia, você nem vai se lembrar mais dessa fase. e vai se sentir a pessoa mais importante do mundo, tipo mais que o barack obama, deus mesmo. e isso não tem preço. isso é ser mãe.

ajudei? ou fiz você se acabar mais ainda nas nozes?
um beijo e fiquem bem!


um beijo e bom Carnaval para todo mundo!!!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vestidos lindos para acomodar a barriga de forma elegante. Êba!

Quando meu irmão e a Julia decidiram se casar eu não estava grávida. Escolhi um modelito fofo, comprei o tecido um tempo antes para a conta bancária se recuperar e ... deu positivo.
De verdade, eu nem imaginava o tamanho que a minha barriga ia estar quando o grande dia chegasse.
Então, achei que daria para dar uma adaptada ao modelo original e tudo certo.
Pois bem, não rolou.

Eu estava enorme, com braços gordos, rosto em forma de lua...e me sentindo mais linda do que nunca, diga-se de passagem. Mas não é tudo que fica bom, sejamos sinceras.
Deveria ter esperado para escolher um vestido na semana do casório. Porque a barriga cresce todos os dias e a gente fica sem saber como vai estar amanhã.

Na verdade, quando fui buscar minha camisola-de-gala (é a definição perfeita para o resultado final) eu percebi que não estava bom. Mas fui uma grávida banana e meio sem atitude mesmo, paciência.
E afinal de contas o dia era da Julia e eu só tinha que me concentrar em conseguir ficar em cima do salto durante a cerimônia dando o menor vexame possível. Grávida chora demais, imagina no casamento do irmão/ padrinho da filha com a amiga/ madrinha da filha??

No dia D eu até pensei em ir até uma loja especializada corrigir o erro. Mas o casamento foi de dia, eu tinha cabelereiro de manhã (maquiagem e cabelos ficaram um desastre também. Jesus.), as pessoas vieram se arrumar em casa, ou seja, tudo muito confuso.

A minha camisola-de-gala está guardada não sei bem onde desde o evento. Não tenho a menor vontade de olhar para ela de novo tão cedo. E o tecido era bonito, uma pena. Daria um belo vestido no meu corpitcho atual, mas mesmo assim... Trauma não superado.

Ontem assistindo ao Oscar fiquei reparando nos modelitos, claro, mas mais do que isso, fiquei pensando em como é gostoso a gente colocar um super vestido, fazer um super make, mexer no cabelo e se sentir estrela de Holywood. Até mesmo gravidíssima.

Então, para as barrigudinhas atuais e para as barrigas que virão, separei alguns vestidos famoso para servir de inspiração. Para mim mesma até. Nunca se sabe...

Momento merchan: Ana Silvia Leandro, uma das pessoas de mais bom gosto que eu conheço, é especialista em traduzir o que a gente quer e gosta em vestidos bonitos. Digo isso com propriedade porque ela me ajudou com o meu vestido de casamento. Pois é. E eu fui só a primeira noivinha. Enfim, fica a dica para quem estiver perdida-procurando-se-encontrar. Porque eu não falei com ela para o casamento do mano? Ótema pergunta!!! Creio que achei que eu daria conta. E não dei.

Créditos fotos: Divulgação

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Se cuidar faz bem!

Eu sempre me maquio antes de sair de casa. Para qualquer lugar que eu vá.
Faz parte do meu ritual diário: banho de manhã e maquiagem.
Só depois dessas etapas cumpridas me sinto mulher e pronta para enfrentar o dia.

Por outro lado, sou meeega alérgica. Mega!
E de uns tempos para cá meus olhos começaram a reclamar da carga diária de rímel e corretivo.
Tive que abandoná-los.
Fiquei chateada, mas enfim, não estava dando certo mesmo.

Aí o tempo foi passando e eu percebi que passei a não tomar mais meu banho de manhã.
Humm.
Aí o cabelo começou a ser preso de qualquer maneira porque não fica limpo se eu não lavo todos os dias.
As havaianas tornaram-se a minha única opção de calçados (ok, o calor ajuda e eu uso havaianas com certa frequência, mas mesmo assim).
Os vestidos foram esquecidos. A bermuda jeans rasgada virou a minha amiga de todos os dias.
Ou seja, eu estou um relaxo!

Tudo bem, não estou trabalhando, meu único compromisso é levar e buscar a Maria Beatriz na escola.
Não preciso ser tão exigente comigo nessa fase mas mesmo assim, essa não sou eu.

Eu me arrumo para o trabalho? Sim.
Me arrumo para o meu marido? Sim.
Me arrumo quando vou a algum evento social? Sim.

Mas primeramente e fundamentalmente me arrumo para me sentir bem comigo mesma.
Porque eu gosto de olhar no espelho todas as manhãs e sentir que eu já comecei o dia me cuidando.
Prestando atenção em mim.

É importante a gente ser vaidosa, na medida certa.
Escolher a roupa com cuidado. Tentar um penteado diferente.
Não é frescurinha de menina não!

É cuidando da gente que conseguimos cuidar do outro.

Meu homeopata (que é totalmente contra maquiagem, obviamente) me disse na minha última consulta que a mulher é o alicerce da casa, a coluna principal. Se ela não estiver bem, o resto todo desmorona.

E não é??

Eu poderia continuar na minha fase relaxo.
Mas poxa vida, eu gosto tanto de me cuidar.
Me sinto mais disposta, mais viva.
E claro que mais bonita.
E muito mais feliz!

Então, em busca da solução do problema fui até a Clinique, famosa por garantir que seus produtos são mais que anti alérgicos, cada um deles é testado 7200 vezes conforme a simpática consultora me informou, incansavelmente.
E não é que deu certo?

Lições aprendidas:
-não dá para deixar de se cuidar. seja qual for o seu ritual, conserve-o.
-nós alérgicas temos que deixar a preguiça de lado e ir em busca do que realmente dá certo. não adianta enganar o nosso organismo.
-geralmente produto bom é um pouco mais caro. não tem jeito... :) mas a gente MAIS que merece!!!