segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mãe blogueira sim senhor! E com muito orgulho!

Acho que quem não faz parte dessa legião que se formou de mães blogueiras ou quem não é próximo a uma delas não ficou sabendo do assunto extremamente desagradável descrito nesse post (aqui).

Eu fiquei chateada na época, quis escrever mas não saiu. Vai ver não era o momento.
Agora que estou total in love com meu novo filho me deu vontade de dar minha opinião.

Porque poxa, transformaram uma coisa tão bacana, que toda mãe cuida com tanto carinho, em um bicho papão.
Quem tem blog se dedica, fica pensando sempre no próximo post.
Apesar do dia a dia corrido sempre acha um tempinho para escrever.
Tempinho esse que na maioria das vezes é o tempo de descanso. Pausa para colocar os pés pra cima, descansar o corpo e a mente.
E aí chega alguém e esculhamba tudo?
Não quero pensar que tenha sido de maldade. Mas pelo amor! Vamos prestar mais atenção nas próximas vezes?

Até hoje, de tudo o que li, nunca, em nenhum sentido percebi alguma mãe expondo de forma não bacana seu filho.
E em tempos de facebook e orkut, não seria necessário blog para expor ninguém.
Aliás, essa palavra expor é péssima!

Quando a Lê (maedomeninotommy.blogspot.com) me sugeriu de termos um blog juntas(maedemeninoemaedemenina que já não existe mais) a primeira coisa que passou pela minha cabeça foi: estou disposta a me abrir tanto assim? E eu estava.
Sim, porque eu escrevo sobre o dia a dia da Maria Beatriz, se ela não existisse talvez eu nunca tivesse um blog, mas no final das contas quem dá a cara para bater é a mamãe aqui.

Quando comentei com a minha terapeuta ela deu pulos de alegria. Porque além de um diário on line, o blog serve também para a gente exorcizar nossos fantasmas. E vou falar que faz um bem danado.

O que eu posso dizer é que para a minha minha filha, se ela tiver paciência para ler todos os posts, o meu blog é um super diário que conta como éramos, eu e ela, na sua época de bebê/ criança. Ela pode quem sabe dar umas risadas, se emocionar, aprender alguma coisa, tirar sarro da minha cara. Ou não.

Para mim, o blog é tudo isso: me ligou a várias pessoas queridas que talvez eu nunca conhecesse por meios tradicionais, me fez reencontrar tantas outras, me ajuda sim no meu dia a dia de mãe porque rola uma super troca de experiências, me faz rir, me faz chorar. E sei o que eu escrevo toca as pessoas de alguma maneira porque recebo desde sempre muitas mensagens carinhosas.

Eu sempre disse que todo mundo deveria fazer terapia. Agora eu acrescento: as pessoas seriam mais felizes com terapia e com um blog para chamar de seu.

Além do que, não reclamam taaaanto que mulher quer sempre falar, falar, falar? Então! Ninguém deveria condenar as mães blogueiras. Porque agora a gente escreve, escreve, escreve. Sem atormentar ninguém. É super democrático, só lê quem quer.

Se tiver faltando idéias para novas pautas, queridos colegas de profissão, vale se inspirar nos blogs. Tem textos lindos. Dignos de primeira página de jornal.
Numa boooa! :)

Um comentário:

  1. Sabe Ana, o blog no meu caso foiuma tábua de salvação. Estava me afogando na maternidade. Amo minhas filhas, mas estava me sentindo sufocada, só presa em casa tomando conta delas, sem um adulto para conversar, sem uma amiga para desabafar. Meu blog nem é sobre maternidade, embora esse assunto esteja sempre presente, mas me ajudou muito com minhas neuroses e depressões. Salve as mamães blogueiras!

    Beijos

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