Esse final de semana fomos para Americana, cidade onde o Giovane nasceu e onde mora toda a sua família. Lá tem chácara com piscina, caixa de areia com balanço e muuuito espaço para a nossa Bê brincar. Ela adora, claro! Tudo é novo. E eu acho muito bacana ela ter um cantinho para sujar o pé na terra de vez enquando.
É muita diversão e claro, muito cansaço. Ela é tão independente, tão segura das coisas que a gente esquece às vezes que ela ainda é pequena e tem pernocas curtas demais. Ao final do dia ela está cheia de felicidade e novas experiências para processar, mas exausta.
Junte isso ao fato de termos tido as quatro estações do ano em apenas um dia. De manhã ela estava na piscina, e de noite, cheia de casaco por causa do vento. O resultado disso é um belo resfriado.
Já no comecinho da noite ela estava fanha, com o nariz escorrendo e chorando muito. Naquela situação que nada agrada. Misto de muito cansaço e mal estar. Demos um xarope e ela ficou chumbada até o meio da madrugada. Mas aí o efeito passou e o sono foi bem agitado até de manhã.
Ela acordou disposta, mas super congestionada. O tempo foi passando e a paciência dela diminuindo. Se a gente fica irritada com sono atrasado, nariz escorrengo e uma tosse que não dá sossego imagina uma criança. Enfim, decidimos mudar de planos e vir logo para casa para que a nossa filhota descansasse. Nessas horas, a gente que é pai e mãe tem que saber ler os sinais que os nossos filhos nos dão, respeitá-los e perceber que é hora de recolher o acampamento.
A segurança de casa + inalação + gotinhas homeopáticas que reequilibram + colinho de pai e mãe = rápida recuperação. O ânimo dela logo mudou. A tosse cedeu e ela conseguiu descansar, foram quase quatro horas seguidas de sono. Acordou revigorada! Dormiu a noite toda e hoje está em casa comigo somente por precaução, porque ela está ótima.
Depois que a gente vira mãe aprende logo que com criança é assim: nem sempre o que a gente programa dá para cumprir. Principalmente quando os pequenos estão dodóis e precisam de descanso. Por eles serem sempre ligados no 220, a gente é que tem que saber a hora de desacelerar. Porque eles acham que tem energia ilimitada, mas isso nao é verdade. E quando o corpo reclama é sinal de que é hora de parar e recarregar as baterias.
Meu coração de mãe fica cheio de orgulho por termos não somente uma casa, mas um lar. Um lugar nosso, onde a nossa pequena se sente bem, segura e feliz.
Nosso Lar, Doce Lar.
Casa todo mundo pode ter, mas lar é para quem sabe construir o seu.
ResponderExcluirTem selinho pra você lá no meu blog: http://ktralhas.blogspot.com/
Abraços